ETERNAMENTE ENAMORADOS

Seria ótimo se a magia do namoro acompanhasse o enxoval do casamento. Mas, se é impossível manter acesa a chama ardente da paixão – até porque ela tem prazo de validade -, saiba que cumplicidade, envolvimento e encantamento podem sobreviver após a troca das alianças. Para isso é fundamental que os parceiros saibam aprender com as diferenças, caminho que só é possível trilhar se houver empatia, compaixão e bom humor no relacionamento a dois. “Você não casa apenas com o parceiro escolhido, mas também com sua família. Ou seja, com valores, costumes, conceitos e preconceitos que este sistema passou durante anos”, afirma a psicoterapeuta Ingrid Esslinger.
O problema é que muitos casais se desencantam já nos primeiros conflitos, muitas vezes causados por motivos fúteis, como deixar a toalha molhada em cima da cama. Essa dificuldade em aceitar e respeitar os comportamentos, as falhas e as limitações do outro é consequência do modelo de companheiro ideal que se faz no começo do relacionamento. Afinal, todo mundo não sonha com a alma gêmea ou cara-metade, conceito de união feliz tão difundida na cultura ocidental? Entretanto, dividir o mesmo teto, dormir e acordar todos os dias ao lado do parceiro tornam difícil manter essa fantasia. Até porque ninguém é perfeito.