REFLEXÃO – O QUE VOCÊ PRECISA PRA SER REALMENTE FELIZ?
Recebi este texto para reflexão de uma querida amiga virtual (Andrea Deodato), muitos já devem conhecê-lo, mas pra quem ainda não leu, vale a pena ler e refletir.
“Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.
Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam.
Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: “Qual dos dois modelos produz felicidade?”
Estamos construindo super homens e super mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!
Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.
Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!”
A publicidade não consegue vender felicidade, então passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro,você chega lá!”
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo o condicionamento.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas…
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista.
Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.
Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Quem passa cheque pré-datado, paga a crédito, entra no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno… Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald…
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático”. Diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:
“Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!”
FREI BETTO
E aí meninas, concordam com o Frei Betto?
BjoBjo;)
(Imagens de: google images)
Muito legal seu blog e otimo, e muito criativo, se depois vocês quiser olhar o meu blog e dar a sua opnião eu ficarei muito grato: http://derlandreflexivo.blogspot.com/
Nossa, este texto caiu como uma luva para o consumismo desenfreado (inclusive o meu), que diferença nos valores e que prazeres efêmeros.
Um beijão!
Concordo demais, vejo muita gente que esconde a infelicidade com status, para falar a verdade a maioria das pessoas que adoram falar do que compraram, de quanto custou e de quanto é exclusivo, mesmo isso sendo mentira, são pessoas vazias que não ligam para alimentar o interior o que nos traz muita, mas muita felicidade…
http://deysejoyceblog.blogspot.com/
Bjins
Grandiosa reflexão Celina!
Prova viva de que seu Luxo é Luz pura!
Lembra-nos que momentos felizes custam muito pouco dinheiro e alguns dinheiro nenhum compra! A maioria são apenas do coração!
Beijo Grande!
Mensagem super reflexiva Ce….adorei! Bjs!
OI MENINAS, NÃO HÁ LINK PRA MINHA AMIGA ANDREA DEODATO PORQUE ELA NÃO TEM BLOG, NEM SITE, NEM FACEBOOK, ELA É MINHA AMIGA VIRTUAL DE UMA COMUNIDADE NO ORKUT CHAMADA “EU AMO MEU MARIDO” E A GENTE SE CONHECE VIRTUALMENTE HÁ ANOS E TROCAMOS E-MAILS SEMPRE PORQUE EU RARAMENTE USO MEU ORKUT DEPOIS QUE CRIEI O BLOG.
BJOBJO;)
Adorei a parte do defunto não tinha nenhuma celulite, pois é tem coisas mesmo que nao precisamos
Amei o texto!
Incrivel!
BJs,
Mari
http://regatabranca.wordpress.com/
Ah ..como valeu a pena passar por aqui e Lê essa preciosidade!! copiei pra mim.Meus amigos merecem e PRECISAM receber isso por e-mail.Alias todos nós precisamos de uma reflexão assim.
É sempre bem vinda.
Estou em dias de reflexões minhas duas últimas postagens foi nesse tema.Ah mas tem uma de um anúncio de procura de namorado que é muiito boa.Beijo amigaaa .
Oi Celina,
Amei o texto. Vou adotar este passeio socrático.
Bjkas e uma ótima 4ª-feira para vc.
http://gostodistonew.blogspot.com/
É isso mesmo. Vivemos em uma gigante bolha de ilusão e insatisfação.
Li o texto e tomarei como guia quando for atacada pelas ondas incontroláveis de consumismo .
Bjs
Claudia Lima
Eu novamente: não há link para a sua amiga.
Outro bj
Adri
Concordo plenamente, precisamos de pouca coisa para sermos felizes e nada é material, precisamos de amor, de amizade, da família, de fé e de paz.
Adorei o texto, irei passar no blog da sua amiga também!
Bj
Adri
Oiê..
Tão lindo!!
Xerinho beem grande pra você
õ/ beem, beeem grande ^^
ihihihiii
Oiê..
Tão lindo!!
Xerinho beem grande pra você
õ/ beem, beeem grande ^^
ihihihiii