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Especialista explica a viticultura australiana e dá dicas de harmonização

Viticultura

No livro e e-book “Vinhos da Austrália: o guia definitivo para você entender os vinhos australianos”, a advogada e escritora Alessandra Esteves nos conta um pouco sobre as uvas mais plantadas nas diversas regiões do País e sugere harmonizações. “As uvas plantadas na Austrália não têm origem local, todas foram trazidas por imigrantes de diversos países europeus. Porém, fui surpreendida tanto pelas regiões vinícolas, quanto pelos centros de pesquisa, que trabalham para que a viticultura de altíssima qualidade avance no País”, explica a especialista. Segundo a expert em vinhos, as uvas Shiraz e Chardonnay reinam absolutas entre as uvas mais plantadas na Austrália, mas não é possível deixar de lado outros tipos de uvas cultivadas no País como Riesling, Semillon e Cabernet Sauvignon.

A uva Shiraz/Syrah, por exemplo, foi uma das primeiras trazidas para o solo australiano e há significativas plantações com mais de 100 anos de idade. Ela é plantada em todo o País e produz diferentes estilos. Em regiões de clima frio, dá vinhos de corpo médio e com muitas especiarias. Já as regiões quentes produzem vinhos mais potentes, com bastante corpo e aroma de frutas negras. Ele pode ser engarrafado como vinho varietal (100% Shiraz) ou pode ser mesclado com Cabernet Sauvignon, Grenache e Mourvèdre, em algumas regiões. “O vinho elaborado com a uva Shiraz harmoniza bem com o prato francês Coq-au-Vin, carnes grelhadas como churrasco, cordeiro, carne de porco assada e queijos como o gouda”, diz Alessandra.

Ao contrário de muitas uvas tintas, a branca Chardonnay foi trazida para a Austrália por volta de 1920 e só começou a fazer sucesso na década de 1970. Hoje é plantada em todas as regiões vitivinícolas e faz vários estilos de vinhos: desde os frescos e leves até os com muito corpo, com aromas ricos e muito maduros. Nos anos de 1980, o Chardonnay era um vinho de ricos sabores, muitas vezes com adição de acidez e chips de madeira para dar mais aroma e maior complexidade. Hoje, os vinhos mais sofisticados podem ter aromas cítricos, e são elaborados em regiões mais frias como Victoria e Tasmânia, ou em uma versão mais defumada, nos vinhedos irrigados do interior do País. Alessandra explica que este tipo de vinho harmoniza bem com massas com molho branco ou à carbonara, risoto, sopas cremosas, peixes ou frutos do mar, pratos com trufas e saladas. Versões mais leves podem acompanhar sushi.

O livro “Vinhos da Austrália: o guia definitivo para você entender os vinhos australianos” está disponível, na versão impressa, nas lojas da Amazon e no site createspace.com. O e-book pode ser adquirido na Amazon e também na Kobo e nas livrarias Siciliano e Saraiva.

Sobre a especialista:

Alessandra lançou também os livros “Vinhos da Itália” e “Wines of Italy”, é editora do site www.alessandraesteves.com e apresenta um podcast de vinhos gravado em português e atualizado semanalmente. A expert lançou no ano passado o aplicativo para smartphones “Dama do Vinho”. O app reúne informações diversificadas para os amantes do vinho num mesmo lugar, como dicas de harmonização, notícias, vídeos e uma biblioteca com boas sugestões de livros sobre o assunto. O produto é gratuito e está disponível para download para IOS e Android. Aos 37 anos, Alessandra Esteves é estudiosa do mundo do vinho há 10 anos. É certificada em vinhos e destilados “Nível 3” pela escola inglesa Wine & Spirit Education Trust (WSET), a maior e mais renomada academia de vinhos, licores e destilados do mundo. Ela está atualmente cursando o último nível da WSET, o “Nível 4” ou Diploma, certificação que poucos brasileiros possuem.

BjoBjo;)

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(Fotos de: divulgação)

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